Labirinto.
No labirinto da minha alma
Colho a honestidade na flor
E entre o espinho que fere
Perfuro meu coração menino.
É doido saber quem vai se enamorar
E ébrio, rever quem vai permanecer
Manhãs, sem nenhum, lugar escolhido
Entre as mesmas cores do céu estrelado.
Amor, se vão, cânticos saudosos
Chega-se, numa sombra lírica
Se descobrindo, o próprio olhar.
E se veríamos outro labirinto
Ainda no fel, do frio que jaz
Benquisto, seu corpo, ser escolhido!