Labirinto.

No labirinto da minha alma

Colho a honestidade na flor

E entre o espinho que fere

Perfuro meu coração menino.

É doido saber quem vai se enamorar

E ébrio, rever quem vai permanecer

Manhãs, sem nenhum, lugar escolhido

Entre as mesmas cores do céu estrelado.

Amor, se vão, cânticos saudosos

Chega-se, numa sombra lírica

Se descobrindo, o próprio olhar.

E se veríamos outro labirinto

Ainda no fel, do frio que jaz

Benquisto, seu corpo, ser escolhido!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/12/2017
Reeditado em 24/12/2017
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