Amor Marítimo.

Não esqueça do meu amor marítimo'

Levando cada gota do meu olhar.

Ó anjo que na minha pele passeia

Faze-me, teu servo sobre a entrada.

Amo-te como as flores silvestres

E lhe acarinho como a alvorada

Pois meu queixo circunda sua face

Espantando alguma dor demônica.

Ó vento, que migra da solidão

O teu som, descobre o corpo amante

E soa sobre mim como aquarela

Mas, no lúteo da pala pequena

Esta sensatez, mora na vaidade

E nela, é mais volúvel, ao emanar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/12/2017
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