Amor Marítimo.
Não esqueça do meu amor marítimo'
Levando cada gota do meu olhar.
Ó anjo que na minha pele passeia
Faze-me, teu servo sobre a entrada.
Amo-te como as flores silvestres
E lhe acarinho como a alvorada
Pois meu queixo circunda sua face
Espantando alguma dor demônica.
Ó vento, que migra da solidão
O teu som, descobre o corpo amante
E soa sobre mim como aquarela
Mas, no lúteo da pala pequena
Esta sensatez, mora na vaidade
E nela, é mais volúvel, ao emanar.