O TEMPO DO SEU AMAR
E vais adentrando ao meu farto seio todo o querer...
Na importuna malícia de vagos despertadores infiéis.
Um imenso sopro ao meu viver...
De incoerentes e inconstantes atos cruéis.
O sopro que assombra a minh'alma...
És inerente e distante ao paralelo.
Sonhando toda nua e correndo, eu vou bem calma...
Me vens à diante um enfadonho, mas estás me amando porque te quero.
Estou olhando os burros que voam...
Tanto ao indignar-me em consequências à esta situação.
Românticas e obtusas são às vezes os quês, pois sonham...
Com conquistas e paixões, quais movem o coração.
É uma imensidão de encontrar...
O tempo do seu amar.