Rápido demais.

Ali estava o tempo bailando ao vento...

E quando o brilho cruzou ante minhas retinas...

Esboçou um sorriso de presente, passado, futuro...

Ficou a pele, os olhos, os lábios, o corpo, o cabelo,

Mas sem nome, sem entender, sem verso, sem poesia...

Foi apenas uma fagulha escrita no tempo, ao vento,

De onde? Como? Quem era naquele instante?

Aquele instante é o bastante para sonhar...

Todos os verões e invernos da vida...

Me apaixonei por aquele olhar, silencioso...

Desconhecido, conhecido, amoroso e afetuoso.

Daniel Rosa danipoeta
Enviado por Daniel Rosa danipoeta em 12/12/2017
Código do texto: T6196856
Classificação de conteúdo: seguro