Rápido demais.
Ali estava o tempo bailando ao vento...
E quando o brilho cruzou ante minhas retinas...
Esboçou um sorriso de presente, passado, futuro...
Ficou a pele, os olhos, os lábios, o corpo, o cabelo,
Mas sem nome, sem entender, sem verso, sem poesia...
Foi apenas uma fagulha escrita no tempo, ao vento,
De onde? Como? Quem era naquele instante?
Aquele instante é o bastante para sonhar...
Todos os verões e invernos da vida...
Me apaixonei por aquele olhar, silencioso...
Desconhecido, conhecido, amoroso e afetuoso.