TAL QUAL COMO EU...
Nunca quis entregar-me aos teus
cuidados, apenas admirava tua suavidade de
mulher que para mim sempre foi como uma
brisa a percorrer todo meu ser como
admirador.
Não sonhei tê-la em meus braços
para poder desvendar os teus
mistérios, não desejei beber
da água que jorrava de teu oásis...
O meu repouso sempre foi sereno e
em tempo algum me digladiei com
a insônia, não vi os vaga-lumes
chegarem e nem quando se retiraram
no término da noite.
A música como a poesia sempre
estiveram em mim como uma beleza
impar traduzindo toda uma forma perfeita e
proporções harmônicas.
Mas, houve um tempo que o amor
chegou para mim. Já não sou como
antigamente, pois, vejo agora que todos os
mares são selvagens em nossas praias
solitárias, tal qual como eu...