MEUS SOBEJOS...
Descerras janelas da tarde
chuvisqueiros choram em minha janela
sobejos de uma presença dela.
Desejador eu a esquadrinho
nos cantos dos seus encantos
na beleza que a deseja
nas buscas que andeja.
Habitas em mim sobremaneira
embora desafortunado
enramas nos meus braços
em uma feição profunda
à aquela que me fecunda
nas aquarelas do divagar
traçados em cores
pinceladas de desejos
matizes e amores
revivo seus traços.