És-não-és

Tudo está indo com o vento

Desde daquele único tempo

O amor secou ou foi você que nunca amou?

Então,

Derrama-me feito um líquido qualquer!

Deixa-me prostado ao chão imundo!

Olhe para cá, veja o que fizestes...

Imiscíveis temos sido por orgulhos tolos

Caímos em desprezo, isso é inegável

Não culpo você... culpo o tempo...

Amamos suplantados pela hipocrisia

Agora, o que é que faremos? as horas não retrocedem...

As falhas não se transmutam à acertos...

As dores não sanam, amenizam apenas...

O que ficou lá atrás viverá como um fantasma?

Podemos mudar essa história?

Ah não ser que joguemos de vez

Todo esse intrínseco rancor

Mas para isso teremos que -tentar

Unicamente - tentar mais uma vez

Entremos em uma última consonância

És-não-és, pois lúdico não mais serás...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 30/11/2017
Reeditado em 30/11/2017
Código do texto: T6186024
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