NA GAVETA DOS SONHOS DE AMOR
Estou atrasado no pedaço
Mas, em minutos eu faço
O chão da poesia tremer
São dezessete e trinta e oito
Um chá de funcho com biscoito
E geleia de frutas para eu comer
Entre o Pacífico e o atlântico
Existe um poeta romântico
E esse poeta é um sonhador
Sou de fevereiro e de aquário
Meus poemas guardo no armário
Na gaveta dos sonhos de amor
E é assim que fui urdido
Sou um poetador já curtido
Dos tombos que a vida me deu
Desse jeito ninguém me quer
Outrora uma bela mulher
Por outro de mim se esqueceu!
Escrito as 17:48 hrs., de 29/11/2017 por
Nelson Ricardo