Recusa
Quando conto as estrelas
nestes rios que desaguam
padeço em suas nuances
como dama-da-noite perfumada
que um só cheiro deixou.
Meus olhos tenros de agruras
sufocados como o coração
seu último frescor insinua
da dama-da-noite a paixão!
Quando conto as estrelas
perco-me tolo em fantasias
aprendo o beabá da vida
na insolente arapuca
sentimento frio e sacana
que empobrece a pureza
enriquece a vida pelo não!