DESILUSÃO
Nair Lúcia de Britto
Quando, suavemente, teus olhos
Pousam nos meus, como uma carícia
Vejo neles saudade, mágoa...
E a desilusão que te causei um dia
Peço que me perdoes
Porque foi o destino que separou
Teu coração do meu, naquele dia
Para minha tristeza e melancolia
Eu te amei, eis a verdade pura
Tudo que te disse era sincero
Ao passar por mim, naquela rua
Meu coração era só ternura...
Eu bem quis te chamar, te explicar
Mas você se foi triste e sem saber
Quanto eu chorei, porque sem querer
Magoei quem eu verdadeiramente amava
São Vicente, 23 de agosto de 1962
Pintura de Paul Cézanne – artista francês
(1839-1906)
Nair Lúcia de Britto
Quando, suavemente, teus olhos
Pousam nos meus, como uma carícia
Vejo neles saudade, mágoa...
E a desilusão que te causei um dia
Peço que me perdoes
Porque foi o destino que separou
Teu coração do meu, naquele dia
Para minha tristeza e melancolia
Eu te amei, eis a verdade pura
Tudo que te disse era sincero
Ao passar por mim, naquela rua
Meu coração era só ternura...
Eu bem quis te chamar, te explicar
Mas você se foi triste e sem saber
Quanto eu chorei, porque sem querer
Magoei quem eu verdadeiramente amava
São Vicente, 23 de agosto de 1962
Pintura de Paul Cézanne – artista francês
(1839-1906)