A fêmea lasciva
A fêmea lasciva
Transita entre os machos
Com seu olhar de desprezo
Sabendo que são todos
Seus escravos,
Reféns com síndrome de estcolmo
Todos eles possuem devaneios
Libidinosos ligados
Aquela fêmea com cheiro de puta
Seus olhos são dois mistérios
Incapazes de dizer um verdade
Ela não possuí alma
Ela não possuí vida
Mas ela possuí o sangue
E o coração dos homens
Com quem ela trepa por ai
Nas escadarias, nos becos,
No banco de tras dos carros.
Ela rouba sua vida em quelquer lugar
A fêmea lasciva tentou fazer de mim
Mais um de seus escrevos,
Justo eu.
Que creci me drogando, transando
E vivendo as leis da rua
Fiz dela mais uma de minhas putas
Mas mantive em segredo,
Que quase morri
Quando provei do veneno
Que existia
Na sua buceta.