A fêmea lasciva

A fêmea lasciva

Transita entre os machos

Com seu olhar de desprezo

Sabendo que são todos

Seus escravos,

Reféns com síndrome de estcolmo

Todos eles possuem devaneios

Libidinosos ligados

Aquela fêmea com cheiro de puta

Seus olhos são dois mistérios

Incapazes de dizer um verdade

Ela não possuí alma

Ela não possuí vida

Mas ela possuí o sangue

E o coração dos homens

Com quem ela trepa por ai

Nas escadarias, nos becos,

No banco de tras dos carros.

Ela rouba sua vida em quelquer lugar

A fêmea lasciva tentou fazer de mim

Mais um de seus escrevos,

Justo eu.

Que creci me drogando, transando

E vivendo as leis da rua

Fiz dela mais uma de minhas putas

Mas mantive em segredo,

Que quase morri

Quando provei do veneno

Que existia

Na sua buceta.

Leandro C Sbrissia
Enviado por Leandro C Sbrissia em 21/11/2017
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