Arquivo morto
Quase saiu do peito,
O meu coração contraiu,
O sangue ferveu,
Um arrepio,
Todo o meu corpo percorreu.
Quando do nada ela surgiu,
Todo o meu ser estremeceu,
Pensei que estava curado,
Pensei que tudo,
Havia no passado ficado.
Mas como brasa,
Que sob a cinza se esconde,
No meu intimo está,
O mais puro e sincero amor,
Um sentimento sublime, sagrado.
Guardado há milênios,
E agora revelado, mas,
Continuará só comigo,
Sou um arquivo morto,
Sou um tumulo lacrado.