Doce Esperança

Quisera eu poetizar flores,

E florescer apenas poesias.

E que a felicidade não fosse esperança,

Mas que os sonhos fossem apenas achados.

Quisera eu que o beijo, embora breve,

Tivesse o sabor da eternidade,

E que a saudade que ora machuca,

Tivesse peso que fosse leve.

E que o amor, que hoje inspira,

Seja real, embora se negue.

Quisera eu possuir o verbo certo,

Para que a vida que traz os dias,

Possa ter apenas afeto.

Quisera eu, revelar meus segredos,

Daquilo que foi, que é, e será,

E descobrir a razão do meu medo,

Porque quem ama, só sabe o que é amar.

Jorge antonio Amaral
Enviado por Jorge antonio Amaral em 18/11/2017
Reeditado em 26/05/2020
Código do texto: T6175552
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