DONZELA DO MAR DE PRAZERES
Mulher bonita,
alva flor do Sul
mulher de beleza viva,
de sorriso uma delicadeza simples,
toda apreciável de contemplar
mulher de cheiro doce
sonhada e tão rara de encontrar,
tua graciosa formosura
mulher de brancura gloriosa
a mais verdadeira dos meus sonhos
gosto de ti
tua fala é mansa
tua simpatia enaltece,
você é linda.
Tão bonita é minha amada
de seios a formosura do pecado
mulher de cheiro que atrai-me por completo,
toda elegante
mulher de doçura febril
banhada de luar e sol,
eu quero dizer-te ti quero!
Você é linda e conhece bem a paixão
mulher de brancura casta
minha religião tu és
mulher de inteligência e sabedoria honrada,
meus sonhos são pra ti
meu coração dispara
meu respirar aumenta estou sem forças,
digna dama do meu trilhar solitário
você é linda e perfeita ao meu conceito
meu amor você é a lua
eu um humilde grão pobre
eu, um reles mortal desconheço o céu
vestida de pérolas e ouro
vestida de safira e jaspe,
vestida da prata e do diamante
vestida de rosas e margaridas
a mulher mais formosa da cidade dos sonhos.
Meu amor me ajuda
estou sofrendo de amor
estou enlouquecendo de amor
você é meu vício
estou encharcado de fogo e desejo
mulher da mais nobre casta,
meu desejo é te amar
meu sonhar é te beijar
flor da Europa
jóia da África
pecado da Ásia
loucura da Oceania
alma do Oriente
deusa do cosmo em meu Ser.
Rapariga formosa
tu és o merecimento dos heróis
mulher de poesia encantadora
todas as dádivas minhas são tua
recebe meu coração numa taça de ouro
bebe o meu sangue e espírito
invoco tua graça ó donzela,
meu amor quero beijar tua boca
quero fazer carinhos no teu corpo
quero cheirar-te por inteira flor que és,
quero contigo me deitar no leito do inferno
o meu coração é rebelde
quando vou poder ouvir tua voz
e nisso perceber tua vibração angelica?
Ó minha mulher de safira
tua beleza do mel
tua beleza de Cerejeira virgem
tua beleza de jóia proibida de guardar
eu quero fazer amor contigo
eu desejo tua nudeza toda pra mim ó meu pecado.
Você meu amor aflorou ardência na mente
meu imaginar fruiu num lampejo
donzela do mar
tua divindade feminina é um coral de pérolas
de águas e rios de vinho és minha loucura
eu quero tu só pra mim
eu quero teu amor
eu quero tua boca
eu quero tua delícia das maçãs,
meu amor é fantasia
vou atravessar mares e montanhas por ti
matarei demônios e se possível anjos
vou ser teu guardião
vou ser teu homem a entrar o Palácio dos prazeres
meu amor você é uma estrela sombria
ilumina-me querida luminária de virgens,
desejo um pouco de tua formosura
sou pobre
tu és nobreza enjaulada como furacão arrebatador
feiticeira dos fins dos poemas
bruxa nua de encantos malditos
formosura assassina
beleza nua à virgindade das poetisas que dormem.
Ó mulher de brancura infinda
me ajuda poesia
me ajuda anjos
me ajuda solidão
me ajuda frustração
me ajuda grito de ódio
me ajuda portões do inferno de meu trair...
Ó doçura nua
como eu te venero donzela
és meu fim trágico
estou morrendo
tu és minha imaginação
rio bravo que afoga-me no tempo,
sinto um fogo abrasador
donzela como não te amar?
Donzela como não te ofertar
e nisto abrir os portões da terra do verão
terra do verão que arrebata-me loucuras
terra do verão que subjulga o amor
submissa a minha paixão?
Mulher eu vejo nos teus olhos os céus
teu corpo é a morada do mel
teu corpo a safira mais cobiçada
flor atemporal dos imortais
Ti desejo
Ti quero numa canção
Sonho com teu sorriso ele lembra o branco da pêra
tu és a formosa do céu
lindo são teus seios
seios macios
bem desenhados a orlã
rígidos ao sabor de avelãs
seios de delicadesa das trufas
seios de cheiro gostoso
seios pequenos e fartos
seios de princesa coroada
seios de cheiro que acalma a alma
teu seios são vitórias antigas a heróicas.
Teus seios são oferta de augusta graça
e a tua boca de beleza vidiã
é a tua boca de dentes limpos ao espelhar madressilvas
Minerva garota
Minerva liriom
mulher austeísa
mulher que atrai deuses das terras Lüthieris
o oceano é teu
a lua é meu presente mulher alricas
teu falar de nobreza russa
teu ouvir de atenção polonesa
teus seios de belezas nipônica
o meu amor é teu recebe moça
rapariga de Portugal
rapariga dos mares minha ilusão desbravejante
assinalar no universo tua graça ó yürialistética.
Virgem de meu amor não morreu
virgindade que precede os tempos
estou cansado preciso dormir
você foi muito elogiada
queria encontrar minhas certezas
perder o medo de demônios
sou sozinho no vácuo
perdido no Sol
traído na lua,
sou um apaixonado iludido
que empobrece no esquecimento...
Teu lembrar de donzela do Sul
a mirar um horizonte perpétuo a se unir a mim
eu vejo tua radiosa imagem
num dançar o sol em Sagitário
és de peixes afã
e tens a inclinação de aquário.
Meu amor é por libriana
mas desfaleço no mar de prazeres da
capricorniana
meu é teu amor
meu é teu lírico agüirnárfico
amor mata, assassina
meu é teu amor
amor ilude, atraiçoa
veja ó perdida do amor
minha poesia reviver Lúcifer no
coração das
mulheres?
Ó Lúcifer e nada mais...
Nada mais em Nárnia.