EU, O VADIO DO BAIRRO

Dizem que levo a vida folgada

Que não faço nada

Só fico escrevendo poemas

Que sou um tremendo vadio

O vizinho falou e saio

Comentar pelas estremas

O bairro todo já sabe

Aí uma janela se abre

E em resposta ao zum zum,

A inspiração ao esquema

E em se tratando de poema

Eu escrevo mais um

Mas eu suporto o açoite

Sou seresteiro da noite

Podem falar quem quiser

Eu colho uma flor de açucena

E escrevo mais um poema

Enaltecendo a mulher!

Escrito as 10:32 hrs., de 17/11/2017 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 17/11/2017
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