NÃO INVENTADAS
Pra falar de amor me fiz poetisa
Inventei palavras, colori flores
Transformei muitos furacões em brisa
Fingindo que as dores não eram dores
Mas as dores não inventadas
São os espinhos verdadeiros
Que à flor traz maltratada
Até o expirar derradeiro
E segue assim, a vida dos amantes
Às vezes sorrindo, outras chorando
Pois que não se vai adiante
Sem dor quando se está amando