AO POETA DE FERRO

Sou assim...

Despreparado!

Sou da felicidade,

Da terra Mater

E Essencialmente

Primordial.

Fui condenado a isso,

A minha epiderme é a alma,

E o meu choro agora

É só um jeito de saudade!

O poeta de ferro

Com suas palavras afiladas,

Férricas, acertou-me!

Liquefez a minha alma.

(Homenagem a Carlos Drummond. Poema: "A confidência de um itabirano")