Eu nunca te amei
Vosso enganoso coração
Derramaste sobre o léu
Lágrimas escorreram
Sobre a carta de dor
Se misturaram com fatos
De dois desacreditados.
Sinto apunhalado bem aqui
Por mais essa cilada da vida
Não entendo, o que houve?
Será que ludibriamos?
Deveríamos saber
Culpar o coração, é fácil demais.
Amordaçado, algemado
Não quero mover um palmo
Falar então, não é mais necessário
Ajo pela inteligência, com real prudência
Esqueço-te, faça o mesmo!
Saberia qual é a dor de um coração em cacos? Tudo passa...
Abalroado agir por sentimento
Um amar que nunca existiu
Ainda posso alumiar a verdade?
Sabe, a carta já foi assinada
Borrada ou não, o tempo não retrocede
Deixarei grafado: "Estou indo embora, boa sorte!"