amor e outras coisas que nos destroem
eu já te contei
sobre a lua,
sobre o sacrifício das estrelas
também. eu já te contei
sobre os cães,
sobre os gatos fazendo barulho
em meus telhados também.
eu já te contei sobre meus
sonhos, sobre meus pesadelos,
os tremores e as febres
noturnas pelo dia seguinte.
o suor que escorre sem
pecado.
mas por que só o nascimento
pode ser bonito?
mas por que as dores são
tão
romantizadas?
eu já te contei sobre minha
aflição ao ouvir as canções,
sobre cigarros no deserto
e índios que dançam à
chegada da morte.
eu já te contei das sinfonias,
de Bethoveen ficando
surdo, da morte de Mozart,
e quando falamos sobre
os pintores você já sabia o
porquê
de Van Gogh ter cortado
fora
a própria orelha.
nossos reinos seguem firmes em
alicerces tortos,
apesar de termos visto Roma
pegar fogo.
você me contou das ondas,
me explicou o porquê de voltarem,
e eu sigo esperando, querendo te
contar quantas vezes pensei em
teu nome
até esta última
palavra.
eu já te contei
sobre a lua,
sobre o sacrifício das estrelas
também. eu já te contei
sobre os cães,
sobre os gatos fazendo barulho
em meus telhados também.
eu já te contei sobre meus
sonhos, sobre meus pesadelos,
os tremores e as febres
noturnas pelo dia seguinte.
o suor que escorre sem
pecado.
mas por que só o nascimento
pode ser bonito?
mas por que as dores são
tão
romantizadas?
eu já te contei sobre minha
aflição ao ouvir as canções,
sobre cigarros no deserto
e índios que dançam à
chegada da morte.
eu já te contei das sinfonias,
de Bethoveen ficando
surdo, da morte de Mozart,
e quando falamos sobre
os pintores você já sabia o
porquê
de Van Gogh ter cortado
fora
a própria orelha.
nossos reinos seguem firmes em
alicerces tortos,
apesar de termos visto Roma
pegar fogo.
você me contou das ondas,
me explicou o porquê de voltarem,
e eu sigo esperando, querendo te
contar quantas vezes pensei em
teu nome
até esta última
palavra.