6.604-NÃO EXISTE MORTE NA AMARGA DOÇURA - Versos filosóficos-literários -Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil Dueto à AMARGA DOÇURA/de Paráclito Espírito Santo
6.604-NÃO EXISTE MORTE NA AMARGA DOÇURA
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Versos filosóficos-literários nº 6.604
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
Dueto à AMARGA DOÇURA/de Paráclito Espírito Santo
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A inspiração, que é doce, gera paz!
Pérola rara é a que era o tudo;
força, energia que sabor não traz:
_Concha vazia, deixa amante mudo.
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A experiência dá o poder capaz
de crer em si e espanta o ser sisudo;
busca esperança em sal que se desfaz;
éter central, aquém do olhar desnudo.
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Na transição, o corpo volta ao pó;
recordação é o mel do beija-flor,
mas na distância é fel, de ação sem dó.
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Na infinda forma-dás viver ao corte-
Toda a amargura vences por amor!
Na luz eterna, não existe morte.
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Belo Horizonte, 05 de novembro de 2017.
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/6162710
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AMARGA DOÇURA
Meu presente é desta prece o Amém
Quando ao mundo digo poesia doce...
É que m´inspira musa lá, longe-além,
A que um vate usa, tal deus eu fosse.
Será metamorfose inexorável, insana,
Crisálida fatal que à vida desabrocha ?
É rosa no deserto , em pura terra plana
Tal flor de vetiver que brota lá na rocha?
Lance de dados não anulará a sorte
Que sorte só será mais sorte ainda,
E tudo lhe dirá que não existe morte
Quando se crê em si, em dose infinda.
É q´a sorte asi lhe aplaca a amargura,
Por fazer de amaro sal uma doçura...
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