SEM OS CAPRICHOS...

Certo dia entreguei meu coração

carente para alguém que se

apresentou como santa,diferente...

Por isso provei ao longo do tempo

o sabor insípido das lágrimas como

residi na mansão da solidão.

Corri penoso percursos sem qualquer

destino e ao chegar ao derradeiro do nada,

fui coroado com um cansaço interminável.

Atordoado procurei alguma coisa onde nada havia

para amenizar o que sentia, mas a vida indiferente

seguia seu caminho sem se importar com nada.

Vi-me perdido em meio a uma multidão

sorridente e alheio onde experimentei o

gosto fétido do menosprezo.

Até a lua com seu tapete de estrelas que me

socorriam com sua beleza passaram a exibir

eternos eclipses como sendo seu labor cotidiano...

Hoje tenho a companhia de minha amiga

inseparável chamada alforria, com ela vivo

respirando toda uma vida de bem sem os

caprichos de ninguém...

Wil
Enviado por Wil em 04/11/2017
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