Involuntário
Pensei ter entendido
os contornos dos versos.
Achei ter aprendido
o poder da poesia.
Por vezes uma tristeza,
por outras tanta euforia.
Alguns dias só silêncios,
noutros uma paz qual maresia!
Não consigo prever ou rever.
Calada qual ave em gorjeios,
voo em busca do ser...
Em palavras me deleito,
rezo e rogo meus direitos,
afinal quero saber quem sou!
" Ave que sabe pousar palavras ou uma aprendiz que nem sabe o que diz"...
Marilu Fagundes