Não te querer
E quando disse que não te queria
Buscava a razão de minha paz
Calmaria da minha alma
Engano!
Puro engano!
Não tão logo entendi
Que os teus olhos são como rios de águas mansas
Neles descanso e me encontro
Na tua boca, no teu sorriso, minha esperança
Sou de ti, Já era antes sem saber
Divino querer, brisa das minhas manhãs
Quietude do entardecer.
Do Livro: As Possibilidades do Amor - Maria Jucilene de Moraes