NUMA NUVEM DE ALGODÃO
Vejo de longe essa terra
Quando minha nave emperra
Numa nuvem de algodão
Essa nuvem é muito extensa
E a saudade é imensa
De por de novo os pés no chão
Fugindo das utopias
Já faz mais de quinze dias
Que sobrevôo nas alturas
Minha nave é de alumínio
A qual tenho o domínio
Pra fazer minhas travessuras
Estou comendo biscoitinhos
E sonhando com os beijinhos
Que vem de Capão da Canoa
Da janela do edifício
Cumprirei meu compromisso
E então volto numa boa!
Escrito as 13:58 hrs., de 30/10/2017 por
Nelson Ricardo