Soneto da outra metade
Sou flor especialmente delicada
Muito difícil de ser cultivada
Preciso de alguém que cuide de mim
Excesso de amor me deixa enjoada,
Na total falta dele fico apavorada.
Com pouco amor sinto-me magoada
Quero urgente o pó do pirlimpimpim
Se ele vir como posse, quero ser libertada.
Quero um amor com um sininho de alerta
Colocado com cuidado por um querubim
Para amar-me na medida e hora certa.
Cadê você que anda a vagar por ai?...
Não aguento mais viver só metade
Onde estará o meu lindo colibri?