Acompanhado Porém só

Nesta noite fria isolada

Noite de sintonia com a vida; Que revela pureza, beleza e encanto.

Te vejo calado, com o olhar triste e sorriso apagado.

Posso entender suas razões

E te sentir perdido no momento, voando no volante, mantendo a respiração, a direção com responsabilidade e caráter.

A noite compreende seus atos, a estrada compartilha o seu momento, o relógio gira; O transito lento te deixa desprotegido;

Na sede do que te prende.

Seu rosto demonstra cansaço, sua voz rouca

denuncia uma noite mal dormida;

Enquanto que a sua sinceridade; Não traduz a realidade.

Sua aparência não revela alegria, felicidade.

É apenas um homem.

Preso a um sentimento frio; Que não transmite prazer à alma.

Diante do amor escolhido; É um objeto de prazer, de proteção.

Convivendo com cenas que denunciam frieza, ciúme, impaciência.

Amor; ciúme, isolamento, impaciência, traduzindo união de corpo.

Unidos por impactos de um momento;

Num lugar errado; Nos braços da indiferença.

Acompanhado: Porém só...

Porque a sua vida pertence a outros braços;

Os braços que hoje te abraça e que te amassam; São braços frios.

Que não te proporciona à tradução dos sentidos,

que faz bem aos sentimentos.

E que não matam a seda da alma.

Porque almas destinadas a união, não se encontram.

O que é certo. Que vidas se perderam no universo.

Sua alma partiu; Deixando a alma que estava escrita no seu caminho;

Seguiu nova jornada; Se perdeu na estrada.

Duas almas destinadas à felicidade; Se perderam.

E não se encontram. Sua alma vive na indiferença;

Porque a alma que te pertence;

Te busca, te chama a todo momento!

Autor: Elza Marques

Elza Marques
Enviado por Elza Marques em 29/10/2017
Reeditado em 06/11/2017
Código do texto: T6156898
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