A dimensão do Eu lírico
Uma terceira dimensão
Entre sonho e realidade
A dimensão que sempre citei
A dimensão que sempre sonhei
Nela, não estou só
Há outros
Há tantos
Há você
Numa conversa poética
Nossos Eu líricos se despem
A alma desnuda é quente e tímida
O coração do Eu lírico
Bate desconcertado
Na embriaguez da madrugada
Sem a sobriedade dos sentimentos
Sob a proteção da Lua
Tudo é revelado
Um segredo tão misterioso
Quanto as criaturas noturnas
Uma verdade tão irreal
Dentre tantas realidades não verdadeiras
Uma inspiração que ressurge
Um poeta precisa de uma musa
Um poeta precisa sonhar
Declaro nossos Eu líricos apaixonados