Sophia
Minhas mãos dançam "O Lago dos Cisnes" nas tuas curvas
É como se eu conhecesse cada ponto estratégico teu
Eu te envolvo nos meus braços caboclos por inúmeras luas
Falo em teu ouvido que meu amor será sempre teu
Sempre quis falar de amor como Vinícius de Moraes
Falar das paixões que vivi nos últimos anos
Daqueles amores que olham as estrelas sentados na beira do cais
Dos amores que traçam inúmeras metas e planos
Mas me disseram que falar de amor desse jeito é para profissionais
"Nunca amastes de verdade" diziam os intelectuais
"Você fala da dor e do abandono, esqueça esse tal de amor"
Deve ter sido a ausência do mesmo que os tornou insensíveis demais
Não consigo descrever o tamanho da dor que isso me causou
Já me afoguei em em dor por noites demais
Hoje só quero sentar à beira mar e escrever versos de amor
Hoje minha poesia vai além das paredes do meu quarto
Passaram pelos corredores e cheragam até tua rua
Consigo até ver as almas sendo salvas pelo sentimento que exponho
Não que eu seja um grande poeta, jamais, sou só um jovem que ama literatura
Amante da poesia e da música, apaixonado pelo outono
Falando de amor, não como o Vinícius, mas sim como um garoto de vida dura
Alguns desses versos falam sobre Sophia, uma menina linda que me encantou
E como já dizia o pequeno príncipe: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
Seu nome que significa "sabedoria", mas pra mim significa "amor"
Eu te escrevo nessa vida, te eternizando em minhas linhas
Tu me tornaste teu poeta e eu te tornarei minha poesia.