Amor

Penso, sobre seu corpo

Meu dedo trilha um arrepio.

Cai-se no teu conforto,

A tirar-te um sorriso esguio.

Apertado no teu aperto,

Sinto-te aquecer no frio.

Feito brasa que decerto,

Encandeia-me por anos mil.

Cessa-te o frenesi na face.

A pele alva que antes vi,

Carecia que lhe acalmasse.

Senti no céu o seu fruir,

Antes que tudo se arrebatasse

Achei-te em seus olhos a sorrir.

Pedindo para que tudo parasse

Para nos prendermos ali.

Alexandre Rodrigues de Lima
Enviado por Alexandre Rodrigues de Lima em 26/10/2017
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