PELO RUMO DO TEMPO
Num caminho, sem parada,
sou, do tempo, seguidor,
onde "o ser, no tudo e nada",
é relativizador,
vai o tempo, sem descanso,
não formal, no fim, no início,
e nos vem, em parte, manso,
mas nem sempre é propício,
numas vezes, há bom tempo,
noutras, vento a soprar,
minha máquina do tempo,
não tem como, ele, curvar,
estou no meio do tempo,
e não posso des-pensar,
qu'ele vai, no contratempo,
ao destempo, me levar.