PELO RUMO DO TEMPO

Num caminho, sem parada,

sou, do tempo, seguidor,

onde "o ser, no tudo e nada",

é relativizador,

vai o tempo, sem descanso,

não formal, no fim, no início,

e nos vem, em parte, manso,

mas nem sempre é propício,

numas vezes, há bom tempo,

noutras, vento a soprar,

minha máquina do tempo,

não tem como, ele, curvar,

estou no meio do tempo,

e não posso des-pensar,

qu'ele vai, no contratempo,

ao destempo, me levar.

Roberto Armorizzi
Enviado por Roberto Armorizzi em 22/10/2017
Código do texto: T6149936
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