Amarras
Por que me sinto assim tão só?
O coração que se parte em dor,
Alegrias trituradas em mó,
Eu sufocado em torpor,
Eu e você, não somos mais nós?
Almas que se premem entre nós?
Na garganta se prende um nó.
Nó-cego lento de desatar,
Maltratando o amor sem dó!
Deste nó é preciso nos livrar.
Que a corda se desfaça em pó,
Que o amor se fortaleça em nós,
Que a música se construa em dós,
Que se desate o danoso nó...