BEBE E COME MINHA POESIA, ELA É O MEU CORPO
Meu coração te amou antes de tudo,
até mesmo sem te ver,
porque te anteviu
e partiu antes de mim
para chegar onde eu já me encontrava...
Te amei sem existir,
e este amor te despiu o véu sagrado
para fazer-me réu de teu olhar.
Como ator possuído pela beleza dos sonhos,
fiz da cena minha realidade,
e na catarse contemplei a beleza de tuas lágrimas...
Fiz-me poesia para tua dor,
porque em ti encontrei o sentido inefável do amor.
A poesia é meu corpo e o silêncio minh’alma imarcescível,
bebe-me, pois,
que te tenho esta sede sem fim.
Devora-me com teus olhos em meus versos,
“hoc est corpus meum”
(este é o meu corpo),
e te entrego minha vida e morte.
O amor é o que existe de mais alegre e triste,
mas a distância não o apaga,
ela o acende .
Na tua ausência abraso-me,
e em tua presença incendeio-me.
No reencontro desta existência amei-te mais que ontem,
e quando eu morrer a morte nos unirá para sempre,
pois noutra vida voltarei a reencontrar-te,
sempre amando mais que a primeira vez...
Meu coração te amou antes de tudo,
até mesmo sem te ver,
porque te anteviu
e partiu antes de mim
para chegar onde eu já me encontrava...
Te amei sem existir,
e este amor te despiu o véu sagrado
para fazer-me réu de teu olhar.
Como ator possuído pela beleza dos sonhos,
fiz da cena minha realidade,
e na catarse contemplei a beleza de tuas lágrimas...
Fiz-me poesia para tua dor,
porque em ti encontrei o sentido inefável do amor.
A poesia é meu corpo e o silêncio minh’alma imarcescível,
bebe-me, pois,
que te tenho esta sede sem fim.
Devora-me com teus olhos em meus versos,
“hoc est corpus meum”
(este é o meu corpo),
e te entrego minha vida e morte.
O amor é o que existe de mais alegre e triste,
mas a distância não o apaga,
ela o acende .
Na tua ausência abraso-me,
e em tua presença incendeio-me.
No reencontro desta existência amei-te mais que ontem,
e quando eu morrer a morte nos unirá para sempre,
pois noutra vida voltarei a reencontrar-te,
sempre amando mais que a primeira vez...