A FOLGAZONA
E vamos embora dedéu
Cai tanta chuva do céu
Que não sei no que vai dar
Cadê a arca que não passa
Quando o amor me abraça
Embora eu saiba nadar
Estou com um pouco de medo
Hoje acordei muito cedo
Nos braços da Folgazona
Sorrindo de tão feliz
E ela ficou na cama
Que me engole e me ama
Todos os dias ela diz
Que eu sou o dengo dela
Agora ela está na janela
Num sorriso escancarado
Me chamando de seu capacho
E sabe mais o que eu acho
Estou realmente dominado!
Escrito as 10:03 hrs., de 11/10/2017 por
Nelson Ricardo