FRESTA

Amor, às vezes tu me entregas,

Nos braços de qualquer um,

Mas de repente resgata-me,

Como se a ti pertencesse.

Às vezes eu quero estar,

Bem longe dos teus abraços,

Mas não consigo ficar,

Certamente há algum laço.

É um amor inconsciente,

Deslizado em nossa mente,

Juntando-nos com alegria,

De bobos tão inocentes.

Quem sabe, nós nos amamos,

Ainda que nos fechamos,

Deixamos sempre uma fresta,

Com a porta semiaberta.

Marlene Rayo de Sol
Enviado por Marlene Rayo de Sol em 06/10/2017
Código do texto: T6135024
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