FRESTA
Amor, às vezes tu me entregas,
Nos braços de qualquer um,
Mas de repente resgata-me,
Como se a ti pertencesse.
Às vezes eu quero estar,
Bem longe dos teus abraços,
Mas não consigo ficar,
Certamente há algum laço.
É um amor inconsciente,
Deslizado em nossa mente,
Juntando-nos com alegria,
De bobos tão inocentes.
Quem sabe, nós nos amamos,
Ainda que nos fechamos,
Deixamos sempre uma fresta,
Com a porta semiaberta.