Em fase de silêncio...
Tenho meus medos,
Esses que se arrastam em minha face
E em fases perturbadas
Fala ao coração gotas de mentiras...
Leviana é a alma que acumula temores
Quando a fraqueza da consciência
Controla os anseios e refaz as palavras...
As asas não são reais
Nem as nuvens estão tão próximas quanto à visão,
A música que entoa a melodia perfeita
Não pode controlar o que não se deseja ouvir...
Desabafar com amigos próximos
Não devolve a alegria radiante que se perdeu na noite,
Desejar que as horas fossem mais rápidas que normal
Não faz o tempo ultrapassar as barreiras...
A fé me parece descrente no momento que a angustia
Toma o corpo como parte de um fiasco ao vento,
Gritar não me devolverá a paz ao que almejo,
Nem ocultará a sombra que a loucura possa exceder...
Os dias da crença ficaram com a veste branca,
A vela que me oferecia à força que parecia indestrutível,
Apagou-se lentamente com o tempo que se foi...
O que fiz aos meus caminhos?
Onde ficou o sorriso que denegaria tantas tristezas?
Não debrucei os sonhos em leitos de dores,
Nem neguei o mel quando a saliva amargava o fel da ilusão,
Nunca desisti da estrada que planava em belas paisagens,
Nem neguei o descanso quando o corpo se entregou ao cansaço,
Não permiti que a noite fosse tenebrosa por padecer as sombras,
Nem perdi o encanto da dádiva ofertada por o esplendoroso crepúsculo...
Eu soube apreciar as gotas que o orvalho derramou em minhas flores,
Soube exacerbar a inspiração derramada por meu jardim,
Soube chorar com a felicidade ao novo alvorecer...
Então?
Onde está a tênue que segura à teia?
Onde está o sorriso que sobressai ao meu silêncio?
Onde estarei quando o vento supremo
Trouxer a próxima fase do silêncio?
Tenho meus medos,
Esses que se arrastam em minha face
E em fases perturbadas
Fala ao coração gotas de mentiras...
Leviana é a alma que acumula temores
Quando a fraqueza da consciência
Controla os anseios e refaz as palavras...
As asas não são reais
Nem as nuvens estão tão próximas quanto à visão,
A música que entoa a melodia perfeita
Não pode controlar o que não se deseja ouvir...
Desabafar com amigos próximos
Não devolve a alegria radiante que se perdeu na noite,
Desejar que as horas fossem mais rápidas que normal
Não faz o tempo ultrapassar as barreiras...
A fé me parece descrente no momento que a angustia
Toma o corpo como parte de um fiasco ao vento,
Gritar não me devolverá a paz ao que almejo,
Nem ocultará a sombra que a loucura possa exceder...
Os dias da crença ficaram com a veste branca,
A vela que me oferecia à força que parecia indestrutível,
Apagou-se lentamente com o tempo que se foi...
O que fiz aos meus caminhos?
Onde ficou o sorriso que denegaria tantas tristezas?
Não debrucei os sonhos em leitos de dores,
Nem neguei o mel quando a saliva amargava o fel da ilusão,
Nunca desisti da estrada que planava em belas paisagens,
Nem neguei o descanso quando o corpo se entregou ao cansaço,
Não permiti que a noite fosse tenebrosa por padecer as sombras,
Nem perdi o encanto da dádiva ofertada por o esplendoroso crepúsculo...
Eu soube apreciar as gotas que o orvalho derramou em minhas flores,
Soube exacerbar a inspiração derramada por meu jardim,
Soube chorar com a felicidade ao novo alvorecer...
Então?
Onde está a tênue que segura à teia?
Onde está o sorriso que sobressai ao meu silêncio?
Onde estarei quando o vento supremo
Trouxer a próxima fase do silêncio?