LUAR DA MINHA RUA

Sentado ao balanço, no ranger da madeira,

as correntes obliquas seguem

num vai e vem compassado.

Saudades a bater no peito pelo que sinto,

curiosidade de rever minha vida ......

Triste solidão abate-me de repente

neste tempo lindo.

Sombras de azul deste meu luar,

na noite pintada de estrelas

distanciadas por azuis maravilhosos,

colocando-se neste infinito,

um facho celestial.

Lembro o Minuano a soprar levemente

suas cantigas uivantes,

entre assovios e aragens frias

que falam ao meu coração

neste escuro de eucaliptos.

Fico a chorar que venhas .....

Ó luar que se esvai.

Ó luar !!!! Tenhas compaixão

desta minha dor.

tabayara sol e sul
Enviado por tabayara sol e sul em 18/08/2007
Reeditado em 05/01/2009
Código do texto: T613388