Um lençol de pólen. Um enxame de rosas púrpuras
e uma estrela, com as hastes luzentes diante da boca
Um leito,
sem regras nem roupas a embaçar o brilho
Um leito à convulsão das jóias brutas :
Ardido, perfumado e cruel,
como um poema inflamado a flor de laranjeira
Pra rasgar-te os linhos
todos ;
Pra suar e raiar a noite obsidiana
 
E depois, amar-te... Amar-te louca e profundamente,
até extinguirem-se as vidas desses animais carnívoros.

 








 
Ouvindo... 


DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 03/10/2017
Código do texto: T6131941
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.