Moça

que admiro a força,

e inflexão camaleônica.

Atônita. E meus olhos vidrados,

só repousam em sua boca

como acalanto aerado.

Se há pranto

renasce em flores.

É assobio de vento leve

em ouvidos de tempestade.

A vida e morte do poeta

em cada verso não escrito,

desviante da lamúria.

Coleciono gestos oblíquos,

acentuados de amor.

Vitor Reis - 03.10.2017

Vitor Reis
Enviado por Vitor Reis em 03/10/2017
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