SAUDADE QUE MOLESTA-ME E ATORMENTA
Caminho pelo mundo
A procura do antídoto para cura da saudade
Que me mata me molesta atormenta-me
Domina-me atropela
Nas noites estreladas
Quando me lembro dela
Dedilhando viola curto uma canção
Navego no tempo em pensamento
Acompanho o vento que dá, tempo ao tempo.
Pra girar o cata-vento
Levando o vento para balança, os coqueirais.
O aroma das flores emana
A brisa forte que vem do norte
Banha meu rosto dar desconforto
Escuto vozes entre em transe
Loucura total, como diz Cartola.
Rosas não falam
Contraio a viola no peito
Onde tatuei a rosa amarela
Com um formato, do rosto dela.
Brisa forte levanta poeira
Abala as roseiras do roseiral
Cai o sereno acariciando meu corpo
Vem o lamento as lagrimas desaba
Vem a madruga a noite se ausenta
Leva a tristeza. Mas a saudade fica
A me atormentar.