CANTO DO AMOR
Em sinfonia infinda
Encontro de dois corações
O sangue que corre nas veias
São cantos de orações.
Em harpa, os anjos festejam
A firmeza de uma união
Que maior esplendor há na vida
Do que o amor em bela canção?
São bençãos divinas de Deus
Que poucos conseguem alcançar
São almas difusas no todo
Que se juntam ao tom de amar.
Em cantos cotidianos
Buscar sempre sintonia
No diferente do outro
Respeitar a alforria.
Dois seres já vem inteiros
Se metades, não tem direção
Nas diretrizes do amor
As curvas não fazem vão.
O amor é desafio
O outro olhar não perder
Para não surgir o vazio
Que não edifica o viver.
São passos da consciência
Rumo ao ritmo acertar
É o empenho de dois em um
Para a música harmonizar.
Uma orquestra só de dois
Mas muitos versos a cantar
No Dó Ré Mi Fá Sol e Si
Os acordes... afinar!
O amor acompanha as notas
É um cântico de esplendor
No canto da minha alma
O nome da música é AMOR.