AS LABAREDAS DE TEUS OLHOS NEGROS
Naveguei em teus olhos negros,
E cai de cara no teu curto espaço,
Me tornei o verão sem estilhaço;
E ainda não converti teu embaraço.
Vi na luz de teus olhos negros,
A insignificância da minha existência sem relevância;
Eu que fui a mulher da mudança;
Sou afugentada em tua consonância.
Luz dos cálices meus;
Olhos de labaredas em neve quente;
Não seja teu olhar da negritude, ausente!