AS LABAREDAS DE TEUS OLHOS NEGROS

Naveguei em teus olhos negros,

E cai de cara no teu curto espaço,

Me tornei o verão sem estilhaço;

E ainda não converti teu embaraço.

Vi na luz de teus olhos negros,

A insignificância da minha existência sem relevância;

Eu que fui a mulher da mudança;

Sou afugentada em tua consonância.

Luz dos cálices meus;

Olhos de labaredas em neve quente;

Não seja teu olhar da negritude, ausente!

Dona Isabele
Enviado por Dona Isabele em 20/09/2017
Código do texto: T6120188
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