Sonhos Despedaçados

Sonhos Despedaçados

Um dia quis gritar, tão alto que ninguém pudesse me escutar !

Pois lá no fundo da minha alma ouvia-se os cacos do meu coração além

de sofrido, milhares de fragmentos dos meus sonhos despedaçados por

ti que um dia jurastes me amar, amor além dessa vida, até que o último

suspiro aos nossos corpos por nossos lábios selados um no outro não

conseguíssemos segurar !

Amor com sabor de chegada e partida

Constituído no encontro de almas gêmeas que vagando pelas veredas

dessa vida, sem a menor intenção moveu sentimentos adormecidos

contidos no fundo do nosso flagelado coração.

Eram sonhos de uma vida !

O abandono da solidão triste era essa minha prisão.

Grilhões se quebraram diante daquele sorriso o abandono da triste

movia dentro de mim tamanha emoção !

Gritava, pulava dentro do meu peito de alegria por ter a certeza seu

amor em juras verdadeiras eram as chaves que abriram essa sofrida

prisão !

Desempregavas ao algoz que por tempos me torturavas com tanta

crueldade

Pois me faltava tudo quiçá ele sonhasse que sei amor era que eu mais

ansiava !

Fostes tu à luz naquela escuridão !

Germinaram sonhos sem nem dormir !

Saciada foste minha sede por teu amor de bom grado dado à mim !

Tocastes minha alma, meu coração, com teu sorriso era calmaria em

frenesi.

Naquela momento não era mais eu, já era nós em tudo estávamos você

era meu centro !

Meu maior sonho, desejo por uma vida desejei por ti !

Viestes com juras de amor !

Um beijo doce !

O melhor abraço que já recebi !

Eu podia andar sobre brasas !

Sobre o mar em tempestade !

Segurar uma espada !

Nada nesse mundo poderia me ferir !

Exceto aquelas que estava em meus braços, jurava amor, dizia tu és

minha vida !

Meu amor não vivo sem ti !

Até que um dia cinzento meio que do nada sorrindo feliz disse vou partir !

Foi adeus com os olhos !

Sonhos Despedaçados !

Coração rasgado em pedaços !

Milhões de lágrimas cortando minha face !

Minha alma engasga numa única pergunta se me amavas, era feliz no calor do meu corpo juravas eu te amo !

Por que teve que partir ?

Se tornando uma algoz e carrasca que na escuridão dessa triste solidão pra todo sempre me torturará !

Pois esse amor ainda hoje existe pulsando pra todo sempre dentro de mim...

Afogo-me em nadar nesse oceano de sentimentos, o amor, à essência desse ser um colibri sem voar pois perdeu à flor do seu jardim...

Ricardo Do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 20/09/2017
Código do texto: T6119319
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