Wenig Naiv
Oh querida, não se iluda.
Você, escrava da vaidade, refém das aparências.
Oh, você! Não desperdiças tua graça.
Pois teus olhos já são o suficiente.
Minha querida, digo-te com gentileza:
Não é em tuas roupas que carregas a tua beleza
Chegas a ser ingênua quando fala deste jeito.
Percebo o desespero quando olhas para mim.
Mas permita-me mostrar-te o que há de valoroso em ti.
É o abismo em teus olhos vertiginosos que deixa-me arrepiado.
É a gentileza de teu toque que faz-me estremecer.
É a pureza em teu semblante, que às vezes me engana.
É a perversidade em torturar-me, que tanto me encanta.