Atos de adoração
Pequenos atos devastam mundos e fundos
Mesmo o inabalável cai diante de tanta incompreensão
Fortalezas são impiedosamente obliteradas
Qual é a dor imposta então, a um coração ébrio de amor
Fielmente ligado as honras da sua esplêndorosa amada
Nunca imaginastes que tal golpe fulminante seria desferido
Fazendo expelir de meu ser todos os encômios que faziam-na imortal
Anos de adoração a perderem-se em vão
Será que tal decepção é um sinal de minha tola idolátria
Minha venerável Quinta-essência da a estima ao meu clamor?
Em dúvida, decerto ficarei, padecendo a todo instante
Não me aborreço, já que meu Raio de Sol, me é essencial
És meu vício, e sabes bem que é meu Princípio e Fim
Só rogo aos céus que possa protegê-la gloriosamente até minha queda
Pois digo-lhes com puro vigor e convicção, que sempre valerá a pena
Por você, meu sonho em vida, hei de ir até o intransponível
Dando minha vida por ti, sem pestanejar nem balbuciar
Sua vida é minha vida, e minha vida está em suas formosas mãos