Teia

E o tempo que é algoz

Uma vaga em nossas vidas

Destrói castelos de areia

Mas traz conchas coloridas

Histórias de um tempo bom

Dedilhadas no seu violão

Eu ouço da sua teia

Inebriada por sua voz

E eu que não tenho chão

Danço ao sabor do vento

Sinto algo de poesia no ar

Não resisto, eu a invento

E ofereço-lhe o melhor de mim.

Cláudia Machado

18/9/17

Cláudia Machado
Enviado por Cláudia Machado em 18/09/2017
Reeditado em 19/09/2017
Código do texto: T6117739
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