AMOR...ONTEM E HOJE.....
Era fim do outono, chuvas torrenciais,
muitos anos atrás...
Ah, esta dor...
esta dor
é a dor dos frios
de julhos intermináveis...
É preciso afastar o vazio
fantasma da dúvida
que alimenta a mágoa
cadáver insepulto
deste amor perdido...
Lacrar a mágoa, entanto,
ainda assim a deixará
visível como túmulo
para minhas flores e lágrimas!
Engulo em seco...
como urdir tal lacre?
E lacres são como cicatrizes
para sentir
com a ponta dos dedos
nas noites de vigília ...
E dores cristalizadas
são como mapas
a machucar as costas
lençóis enrugados
em noites de insônia...
[Ah que me perco! ]
E já se vai o dia a terminar
no mês que já se finda
num ano que logo passará.
E pensar que deslizei um dia
sobre aquelas águas...
E pensar que vaguei
corpo entregue ao destino
da tua vontade!
E agora estou só
enrolada na manta
que trazias na mochila...
E amamos a lua cheia
e me disseste ternuras
nós dois mirando o céu
mesmo distantes...
Hoje... Vê! Sobrevivemos...
Tantas luas já se passaram
anos a fio, a vida é longa
e tão breve!
Este setembro é só solidão
este momento dói.
Já andamos demais
"Minas não há mais"
Mas lembro, sim eu lembro e é tão bom !
Minha saia tinha o movimento
dos meus anseios.
Dançamos e sonhei borboletas...
Teu cheiro pra sempre
teu sorriso chegando
sem parar, sem parar
quanta ternura!
Final feliz , pra quê?
Tivemos o durante!
Amor é definitivo
pois não acaba
só fica encantado
nos desvãos da alma
e de lá nos espia
e lança suas provocações
[amores têm vida própria...]
Quem ousou amar
carrega o outro pra sempre
no seu barco da vida
como bagagem preciosa.
E de verdade, no final
estamos repletos
completos.
E vê, é setembro...
uma linda rosa amarela nasceu...
Era fim do outono, chuvas torrenciais,
muitos anos atrás...
Ah, esta dor...
esta dor
é a dor dos frios
de julhos intermináveis...
É preciso afastar o vazio
fantasma da dúvida
que alimenta a mágoa
cadáver insepulto
deste amor perdido...
Lacrar a mágoa, entanto,
ainda assim a deixará
visível como túmulo
para minhas flores e lágrimas!
Engulo em seco...
como urdir tal lacre?
E lacres são como cicatrizes
para sentir
com a ponta dos dedos
nas noites de vigília ...
E dores cristalizadas
são como mapas
a machucar as costas
lençóis enrugados
em noites de insônia...
[Ah que me perco! ]
E já se vai o dia a terminar
no mês que já se finda
num ano que logo passará.
E pensar que deslizei um dia
sobre aquelas águas...
E pensar que vaguei
corpo entregue ao destino
da tua vontade!
E agora estou só
enrolada na manta
que trazias na mochila...
E amamos a lua cheia
e me disseste ternuras
nós dois mirando o céu
mesmo distantes...
Hoje... Vê! Sobrevivemos...
Tantas luas já se passaram
anos a fio, a vida é longa
e tão breve!
Este setembro é só solidão
este momento dói.
Já andamos demais
"Minas não há mais"
Mas lembro, sim eu lembro e é tão bom !
Minha saia tinha o movimento
dos meus anseios.
Dançamos e sonhei borboletas...
Teu cheiro pra sempre
teu sorriso chegando
sem parar, sem parar
quanta ternura!
Final feliz , pra quê?
Tivemos o durante!
Amor é definitivo
pois não acaba
só fica encantado
nos desvãos da alma
e de lá nos espia
e lança suas provocações
[amores têm vida própria...]
Quem ousou amar
carrega o outro pra sempre
no seu barco da vida
como bagagem preciosa.
E de verdade, no final
estamos repletos
completos.
E vê, é setembro...
uma linda rosa amarela nasceu...