Amo-te?!

Amo-te?!

Amo-te, ao contrário do que minhas palavras querem expressar

Escrevo canções com as mais nobre das cores

E exponho o mais singelo sentimento

Aquela púrpura que se sufoca pela não reciprocidade

Ambíguo a tudo que eu faço questão de te dar

Todo esse vergel de emoções que carrego aqui

O qual para ti, não passa de um mero momento.

Amo-te, mas não irei mais

Estou abdicando de amar você

Se criou aqui uma válvula de escape de sofrer

Exaurir e exaurir, toda gota que há de ti

Mostro-me a face ao espelho

E me vejo com uma derribada cara

Respiro fundo, como quem diz, chega

Chega de viajar em um sonho no qual só eu estou como protagonista

E tu, é e sempre será a "bendita" antagonista.

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 16/09/2017
Código do texto: T6115503
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