Amo-te?!
Amo-te?!
Amo-te, ao contrário do que minhas palavras querem expressar
Escrevo canções com as mais nobre das cores
E exponho o mais singelo sentimento
Aquela púrpura que se sufoca pela não reciprocidade
Ambíguo a tudo que eu faço questão de te dar
Todo esse vergel de emoções que carrego aqui
O qual para ti, não passa de um mero momento.
Amo-te, mas não irei mais
Estou abdicando de amar você
Se criou aqui uma válvula de escape de sofrer
Exaurir e exaurir, toda gota que há de ti
Mostro-me a face ao espelho
E me vejo com uma derribada cara
Respiro fundo, como quem diz, chega
Chega de viajar em um sonho no qual só eu estou como protagonista
E tu, é e sempre será a "bendita" antagonista.