Meus muros, minhas cancelas...

Há um sopro sereno no acorde do vento,
Sinto a brisa envolver a face em êxtase,
E em confusos sentimos
A melodia do soprano destino
Acalma os pensamentos que vagam sem bússola,
 
Eu abri as estradas ao horizonte longínquo
Não permiti barreiras,
Nem criei as farpas que os desatinos foram entregues,
Apenas sorri aos aplausos dos confusos ares,
 
Como pensei nas areias que se soltavam das simples sandálias,
Essas deixam nossa áurea,
Exalam nosso perfume
E marcam os passos entretidos nas paisagens,
 
Oh andarilhos olhos profundos que deixam a calma em fugas,
Permites que eu soei o eco da vida em dádivas de alegrias,
Foge dos meus traços quando soluçar em busca do que ficou esquecido,
 
A ao crepúsculo que cura a fadiga do corpo lasso as sombras
Eu permito que abata meus muros,
A ao silêncio da noite que fulgura a proteção das estrelas
Eu permito que baía as minhas cancelas...
 
Na enseada das teias que tecem a linha do tempo
Eu deito minha alma terna em um manto de aspirações,
E na calma da concha que permite a proteção a seda do sorriso
Eu entrego a mente aos sonhos...
 

J Lucivan Almeida
Enviado por J Lucivan Almeida em 15/09/2017
Reeditado em 13/12/2021
Código do texto: T6115330
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.