A voz se esconde ao te ver

A voz se esconde ao te ver

Mesmo que a ida e a vinda de não ter

Sobrepuja todo o acalento que eu tenho de você

Noites em claro vago

Pensando em várias probabilidades

Ruas escuras tenho percorrido

Sem saber ao certo aonde quero chegar

Vou e volto, na velocidade de quem quer algo

Mas há um receio de subir ao pódio de teu coração

E não levantar o troféu

O medo de me dizer um não

Fica andando para cá e para lá

Volteio em uma roda- gigante de possibilidades

Me agarro nas grades

Da prisão desse fascinante desejo...

Tento disfarçar quando passa por mim

Mas o amor fica estampado em meu rosto

E mais uma vez a minha voz se ausenta

E vejo-a indo embora como todas as vezes.

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 15/09/2017
Código do texto: T6115147
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