Estrada de Chão

Estrada de Chão

Quanto tempo eu andei tão só.

Garganta seca deixada pelo pó

De uma estrada toda esburacada.

Caminho que não me levava a nada,

Somente conflitos internos que espalhei

Junto das lágrimas que solitário chorei.

Contudo fizeram por fim nesta poeira,

E ver por momentos uma nova clareira

E os olhos conseguiram assim se firmar

Na vida como percurso de leve caminhar.

Jorge Jacinto da Silva Jr.

jorge.jacinto@gmail.com